domingo, 5 de junho de 2016

Namorados no tempo do Senhor

            A nossa essência é de criaturas à imagem e semelhança do Pai celestial, consoante se observa em GÊNESE 1, 26, de modo que o amor de Cristo habita em nós desde a criação do mundo, vez que enquanto dotados de espírito pelo criador, cujo principal fruto é o amor (GÁLATAS 5,23), e amar ao próximo como a nós mesmos nos alinha com a nossa origem, porquanto criados à imagem e semelhança de nosso Deus, nos termos do que está escrito na carta do apóstolo Paulo aos GÁLATAS 5, 14.

            Outrossim, sob a perspectiva da Palavra de Deus todos somos irmãos que se amam, namorados uns dos outros, vez que formamos um só corpo de Cristo, à espera do noivo, sedentos da água da vida, segundo se lê em APOCALIPSE 22, 17, de maneira que precisamos incessantemente cumprir a nossa missão de ir ao mundo inteiro e proclamar o Evangelho a toda criatura (MARCOS 16, 15), em nome daquele que morreu por nossas transgressões, ressuscitou ao terceiro dia, humilhou publicamente Satanás e ainda não retornou para nos buscar porque aguarda a nossa conversão, conforme se encontra em  2 CORÍNTIOS 5, 1-2.

             Nosso Pai amado, apesar de sua onisciência, onipresença e poder nos ama profundamente e se preocupa conosco, deu-nos a graça imerecida da liberdade, e almeja que convertidos possamos desfrutar do livre-arbítrio para realizar o amor, conforme se observa em GÁLATAS 5, 13.

              Nosso Pai celestial anseia pela nossa libertação do mundo, dos demais seres humanos, através da única forma pela qual essa liberdade torna-se realmente possível, que é atender ao chamado do Senhor, e viver em Cristo, como se lê em 1 CORÍNTIOS 7, 22.

              Para realizar tal intento é necessário que preservemos o nosso corpo de relações sexuais desonestas, porquanto é templo do Espírito Santo, para que não pequemos contra o Espírito Santo, e contra o nosso próprio corpo, como previsto em 1 CORÍNTIOS 6, 12-19.

               Na época de Paulo, no primeiro século depois da vinda de Cristo, inexistia a rede mundial de computadores, a Internet, de modo que atualmente a possibilidade de trair o seu namorado(a), noivo(a), cônjuge é muito ampliada, muito mais facilitada pelos modernos meios de comunicação de massa, tais como TVs a cabo, porque bastam poucos cliques para a perversão, para o adultério, primeiros das aparentes obras da carne, consoante se lê em GÁLATAS 5, 19.

               Antes de arrepender-me dos meus pecados, e aceitar Jesus como meu único salvador, como qualquer ser humano, encontrava-me rodeado e imerso em pecado, mas sou testemunha de que à medida que nos encontramos alinhados com Cristo através da leitura de sua Palavra, e da oração, nem é necessário sacrifício ou jejum, porque revestido da couraça da fé, o diabo sequer tenta, nos termos do que se lê em TIAGO 4, 7.

              O Senhor conhece as nossas limitações, de modo que não alcançada a conduta ideal da abstinência, porque nos consagra à obra de Cristo, sem divisões (1 CORÍNTIOS 7, 32-35), possibilita-nos casar, sem pecado, conforme 1 CORÍNTIOS 7, 36-38.

               Necessário, também, para cumprirmos o perfeito plano de Deus na nossa vida paciência, porque a precipitação ou o retardo atrapalha a percepção das bênçãos celestiais, conforme sucedeu a Abrão e Sarai, que não souberam aguardar com paciência o nascimento de Isaac, o filho da Aliança, e tiveram de administrar a rejeição a Ismael, que perdura até hoje, e a Agar, personagens que representam as pessoas que, por nossa própria desídia, dificultam a realização do propósito de Deus para a nossa vida, como previsto em GÊNESE 16, 1-5.

              Quem temos deixado entrar na nossa vida para prejudicar o plano de Deus para a nossa existência?

               Há tempo para todo o propósito debaixo do sol, segundo ECLESIASTES 3, 1-8.

               Coloquemo-nos como Moisés, João Batista, Jesus Cristo e tantos outros, a serviço da perfeita e agradável vontade do Senhor para que nos libertemos dos homens, sejamos livres para atender ao chamado de Deus na nossa vida, perseverarmos na fé, pois somente assim conquistaremos as bênçãos de Deus, como Abraão e Sara, que quase centenários geraram a Isaac (GÊNESE, 17, 1. 15-19).

                Vivamos consoante o nosso chamado, conforme orienta Paulo em 1 CORÍNTIOS 7, 17. 24.

                Quem deseja ver o propósito de Deus realizado em sua vida?

                Quem deseja entregar a sua vida ao plano perfeito do Senhor?

                Quem se compromete a descansar no Senhor, aguardar com paciência, esperar na posição, no chamado, e impedir que pessoas alheias atrapalhem a recepção das bênçãos celestiais?


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