1. Significado - em hebraico Bemidbar (No deserto - NÚM 1. 1 - primeira palavra do texto hebraico), o penúltimo livro da Torá (Lei) foi chamado "Números" pela primeira tradução do AT para a língua grega, a Septuaginta (LXX), Arithmoi (grego) em decorrência dos dois recenseamentos do povo de Israel (NÚM 1; 26), da divisão dos despojos de guerra provenientes da vitória dos israelitas sobre os midianitas (NÚM 31), e de esclarecimentos relacionados às quantidades acerca de sacrifícios e ofertas (NÚM 7; 15; 28-29);
2. Autor - Moisés, conforme estudiosos judeus e cristãos, mas é possível aceitar que trechos da obra tenham sido acrescentados pelos próprios amanuenses (especializados na arte de escrever) do autor, copistas ou escribas, em períodos posteriores da história de Israel, como por exemplo, a afirmação constante de NÚM 12. 3, acerca da humildade do autor, que dificilmente teria sido escrita por ele, diante do elevado juízo sobre si mesmo, em contradição com o seu conteúdo;
3. Data - durante os 38 anos em que o povo de Israel peregrinou no deserto após a promulgação da Aliança no Monte Sinai, em direção ao seu estabelecimento na Palestina (NÚM 1.1 - DEU 1.1);
4. Contexto - em continuação à jornada iniciada em Êxodo e Levítico, o livro de Números descreve como os israelitas deixaram o Monte Sinai e dirigiram-se à Terra Prometida; lamentavelmente, o povo de Israel deixou, por repetidas vezes, de demonstrar gratidão ao nosso Pai amado, mas respondeu com murmuração e falta de fé, motivo pelo qual perdeu o direito de entrar na Terra Prometida, o que vale como reflexão para nós, pois DEUS nos concede (EFÉ 1. 3), mas o exercício de nosso livre-arbítrio, não raro, impede o cumprimento do proposito dEle em nossas vidas; uma jornada de duas semanas durou 38 anos, e somente os filhos dos peregrinos entraram em Canaã;
5. Após um recenseamento ordenado por DEUS (NÚM 1. 2-4), no qual foram separadas as famílias da tribo de Levi, estabelecidas por Moisés para o serviço do Tabernáculo (NÚM 1. 47-53), e suas responsabilidades (NÚM 3. 6-10), cuja consagração resta descrita em NÚM 6. 6-19, DEUS forneceu instruções para a manutenção da pureza do acampamento (NÚM 5. 2-3) - na Nova Jerusalém (APO 21. 1-2), a habitação eterna de DEUS entre os seres humanos jamais será afetada por qualquer forma de impureza ou pecado (APO 21. 27) - e estabeleceu DEUS o sistema de alerta através do toque da trombeta (NÚM 10. 1-10);
6. DEUS continua a guiar o seu povo, e após armado o Tabernáculo, a Tenda que guardava as tábuas da Aliança, enviou uma nuvem que de dia cobria o Tabernáculo, e de noite com aspecto de fogo resplandecia até o raiar do sol; quando se elevava sobre o Tabernáculo a nuvem assinalava o momento de marchar, até parar, que demonstrava o instante de acampar (NÚM 9. 15-17, 23);
7. Após a nuvem se levantar sobre o Tabernáculo, no vigésimo dia do segundo ano, começaram os israelitas a marchar, partindo do Deserto do Sinai, tendo viajado por etapas, até o estacionamento da nuvem sobre o deserto de Parã (NÚM 10. 11-12), abençoados por DEUS todas as vezes que a Arca partia (NÚM 10. 33-35), e quando parava (NÚM 10. 36; JOSUÉ 1. 3; JOÃO 15. 5), a indicar ao mundo que o Reino de DEUS avança, e não pode ser interrompido (MAT 16. 18-19; 24. 14);
8. Murmuração do povo de Israel e manifestação do desejo de retorno ao Egito (NÚM 11. 1, 4-6), fato que provocou a ira de DEUS, que destruiu uma ponta do acampamento como aviso (NÚM 11. 1 final), com fogo, extinto após nova intercessão de Moisés (NÚM 11. 2; ÊXO 32. 11-14, 30-35 (colheita); PRO 28. 13, mas não anula a consequência (GÊN 3. 14-19);
9. DEUS misericordioso proveu maná (NÚM 11. 7-9), codornizes (NÚM 11. 31-32), e concedeu 70 sábios anciãos para auxiliaram Moisés (NÚM 11. 16-17), após entender constituir-se a liderança fardo excessivamente pesado (NÚM 11. 10-15), mas até mesmo Miriã e Arão murmuraram contra Moisés, porque havia casado com uma mulher etíope (NÚM 12. 1-2 - disfarce para o ciúme que sentiam do ministério profético de Moisés - DEUS quer que os líderes trabalhem juntos - 1 COR 12. 27-31; EFÉ 4. 7-13); DEUS como bom pai disciplina seus filhos - NÚM 11. 10, 33-34; 12. 10, 15; 14. 35; NÚM 16. 1-3, 45-49; HEB 12. 4-8; APO 3. 19;
10 - DEUS determinou que fossem enviados espiões a Canaã, que voltaram com relatórios concordantes sobre a fertilidade da terra (NÚM 13. 27), e a localização dos povos habitantes (NÚM 13. 29), mas ambivalentes sobre o poder de seus habitantes (13. 28, 31-33 - Enaque ou Anaque se refere a uma tribo de gigantes (nefilins ou enaquins, cuja origem se encontra em GÊN 6. 4), do qual Golias foi descendente (1 SAM 17. 4) em contraste com a fé demonstrada por Calebe (NÚM 13. 30); que despertou o desejo do povo de retornar ao Egito (NÚM 14. 1-4), à exceção de Josué e Calebe, que permaneceram firmes no propósito da conquista da Terra Prometida por DEUS (NÚM 14. 6-9); Moisés e Arão oraram (NÚM 14. 5), sob o argumento da reputação (NÚM 14. 13-16) e do caráter de DEUS (NÚM 14. 17-19), e DEUS ouviu o clamor e respondeu que todos com mais de 20 anos, exceto Josué e Calebe (que perseveraram em sua fé) não entrariam na Terra Prometida (NÚM 14. 29-30; HEB 3. 7-11 - Moisés também foi advertido de que também não entraria na terra prometida (NÚM 27. 12-14; NÚM 20. 8-12) - MAT 17. 1-3 - Moisés restou admitido no Reino celestial;
11 - A peregrinação foi uma mistura de bons momentos: a vara de Arão floresceu como um sinal (NÚM 17. 2-5, 8-10); a água brotou milagrosamente de uma rocha (NÚM 20. 10-11); DEUS forneceu cura para a mordida de serpente (NÚM 21. 4-9) - DEUS cura (JOÃO 3. 14-15); e ruins acontecimentos: o esmagar de uma rebelião (NÚM 16. 1-3; 16. 16-35); Edom recusou permissão para que o povo de Israel atravessasse o seu território (NÚM 20. 14-21); Arão morreu por sua própria desobediência (NÚM 20. 8-12, 22-29);
12 - A oposição de Moabe, situada à leste do Mar Morto, restou superada quando Balaão, contratado para amaldiçoar o povo de DEUS, descobre que somente pode abençoá-lo (NÚM 22. 1-12; DEUS usa uma jumenta - NÚM 22. 22-35; 23. 18-25);
13 - Os midianitas e moabitas, que intentaram relacionar-se imoralmente com os homens de Israel (NÚM 25. 1-3) foram derrotados após intervenção de DEUS (NÚM 25. 11, 17-18); pois DEUS condena quem pratica as obras da carne (GÁL 5. 19-21), e exige santidade de seu povo (1 COR 6. 15-20);
13 - DEUS designou Josué para substituir Moisés (NÚM 27. 12-23);
14 - Duas tribos recebem permissão para se estabelecer do lado leste do Rio Jordão, desde que ajudassem as outras a tomar posse de sua terra (NÚM 32. 1-24);
15 - DEUS define os limites da Terra Prometida (NÚM 34. 1-15), e os deixa preparados para o último estágio da jornada.
6. DEUS continua a guiar o seu povo, e após armado o Tabernáculo, a Tenda que guardava as tábuas da Aliança, enviou uma nuvem que de dia cobria o Tabernáculo, e de noite com aspecto de fogo resplandecia até o raiar do sol; quando se elevava sobre o Tabernáculo a nuvem assinalava o momento de marchar, até parar, que demonstrava o instante de acampar (NÚM 9. 15-17, 23);
7. Após a nuvem se levantar sobre o Tabernáculo, no vigésimo dia do segundo ano, começaram os israelitas a marchar, partindo do Deserto do Sinai, tendo viajado por etapas, até o estacionamento da nuvem sobre o deserto de Parã (NÚM 10. 11-12), abençoados por DEUS todas as vezes que a Arca partia (NÚM 10. 33-35), e quando parava (NÚM 10. 36; JOSUÉ 1. 3; JOÃO 15. 5), a indicar ao mundo que o Reino de DEUS avança, e não pode ser interrompido (MAT 16. 18-19; 24. 14);
8. Murmuração do povo de Israel e manifestação do desejo de retorno ao Egito (NÚM 11. 1, 4-6), fato que provocou a ira de DEUS, que destruiu uma ponta do acampamento como aviso (NÚM 11. 1 final), com fogo, extinto após nova intercessão de Moisés (NÚM 11. 2; ÊXO 32. 11-14, 30-35 (colheita); PRO 28. 13, mas não anula a consequência (GÊN 3. 14-19);
9. DEUS misericordioso proveu maná (NÚM 11. 7-9), codornizes (NÚM 11. 31-32), e concedeu 70 sábios anciãos para auxiliaram Moisés (NÚM 11. 16-17), após entender constituir-se a liderança fardo excessivamente pesado (NÚM 11. 10-15), mas até mesmo Miriã e Arão murmuraram contra Moisés, porque havia casado com uma mulher etíope (NÚM 12. 1-2 - disfarce para o ciúme que sentiam do ministério profético de Moisés - DEUS quer que os líderes trabalhem juntos - 1 COR 12. 27-31; EFÉ 4. 7-13); DEUS como bom pai disciplina seus filhos - NÚM 11. 10, 33-34; 12. 10, 15; 14. 35; NÚM 16. 1-3, 45-49; HEB 12. 4-8; APO 3. 19;
10 - DEUS determinou que fossem enviados espiões a Canaã, que voltaram com relatórios concordantes sobre a fertilidade da terra (NÚM 13. 27), e a localização dos povos habitantes (NÚM 13. 29), mas ambivalentes sobre o poder de seus habitantes (13. 28, 31-33 - Enaque ou Anaque se refere a uma tribo de gigantes (nefilins ou enaquins, cuja origem se encontra em GÊN 6. 4), do qual Golias foi descendente (1 SAM 17. 4) em contraste com a fé demonstrada por Calebe (NÚM 13. 30); que despertou o desejo do povo de retornar ao Egito (NÚM 14. 1-4), à exceção de Josué e Calebe, que permaneceram firmes no propósito da conquista da Terra Prometida por DEUS (NÚM 14. 6-9); Moisés e Arão oraram (NÚM 14. 5), sob o argumento da reputação (NÚM 14. 13-16) e do caráter de DEUS (NÚM 14. 17-19), e DEUS ouviu o clamor e respondeu que todos com mais de 20 anos, exceto Josué e Calebe (que perseveraram em sua fé) não entrariam na Terra Prometida (NÚM 14. 29-30; HEB 3. 7-11 - Moisés também foi advertido de que também não entraria na terra prometida (NÚM 27. 12-14; NÚM 20. 8-12) - MAT 17. 1-3 - Moisés restou admitido no Reino celestial;
11 - A peregrinação foi uma mistura de bons momentos: a vara de Arão floresceu como um sinal (NÚM 17. 2-5, 8-10); a água brotou milagrosamente de uma rocha (NÚM 20. 10-11); DEUS forneceu cura para a mordida de serpente (NÚM 21. 4-9) - DEUS cura (JOÃO 3. 14-15); e ruins acontecimentos: o esmagar de uma rebelião (NÚM 16. 1-3; 16. 16-35); Edom recusou permissão para que o povo de Israel atravessasse o seu território (NÚM 20. 14-21); Arão morreu por sua própria desobediência (NÚM 20. 8-12, 22-29);
12 - A oposição de Moabe, situada à leste do Mar Morto, restou superada quando Balaão, contratado para amaldiçoar o povo de DEUS, descobre que somente pode abençoá-lo (NÚM 22. 1-12; DEUS usa uma jumenta - NÚM 22. 22-35; 23. 18-25);
13 - Os midianitas e moabitas, que intentaram relacionar-se imoralmente com os homens de Israel (NÚM 25. 1-3) foram derrotados após intervenção de DEUS (NÚM 25. 11, 17-18); pois DEUS condena quem pratica as obras da carne (GÁL 5. 19-21), e exige santidade de seu povo (1 COR 6. 15-20);
13 - DEUS designou Josué para substituir Moisés (NÚM 27. 12-23);
14 - Duas tribos recebem permissão para se estabelecer do lado leste do Rio Jordão, desde que ajudassem as outras a tomar posse de sua terra (NÚM 32. 1-24);
15 - DEUS define os limites da Terra Prometida (NÚM 34. 1-15), e os deixa preparados para o último estágio da jornada.
BIBLIOGRAFIA
Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2013.
Bíblia King James Atualizada (KJA). 2 ed. São Paulo: SBIA, Abba press, bvbooks, 2012.
VINE, W. E. Dicionário VINE. 1. ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2016.
Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (ARA). 2. ed. Barueri-SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012.
GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. 1. ed. 19. reimp. São Paulo: Vida, 2005.
Bíblia Sagrada Boas Novas (NVI). 1. ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2014.
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