Ontem, quinta-feira, 26 de abril,
fomos infelizmente surpreendidos pelo inesperado falecimento do prático José
Martins Ribeiro Nunes, mundialmente conhecido pela sua habilidade de conduzir
embarcações através de condições seguras de navegações, tendo salvado,
inclusive, diversas vítimas de acidentes náuticos, conforme informa a nota da
Capitania dos Portos por ocasião de seu falecimento.
Entretanto, enquanto ex-vizinho de Zé
Peixe, gostaria de ressaltar outra faceta desse sergipano que orgulha a nossa
raça, o desapego em relação aos bens materiais, fato que poderia ser facilmente
comprovado pelo seu vestir, pelo seu habitar, pelo seu modo de vida, em suma.
Neste início de terceiro milênio,
imersos em uma sociedade capitalista globalizada, deslumbrada com o fútil
objetivo de acumular capital, a qualquer preço, sem refletir sobre os prejuízos
à qualidade de vida das pessoas e ao meio ambiente, esse modo de vida de Zé
Peixe merece não apenas homenagens no seu falecimento, mas, sobretudo,
reflexão.
Zé Peixe sabia que vale exatamente o
que o sistema capitalista não valoriza: o amor, o respeito, o afeto, o carinho,
a liberdade, a igualdade, a solidariedade, os direitos humanos.
Órgãos governamentais, agentes de
cultura, a vida de Zé Peixe merece ser exibida para o mundo inteiro, pois todos
precisamos refletir sobre o seu legado.
Representante do que de melhor
existe no povo sergipano, orgulho da raça, homenagens eternas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário