Nosso Deus nos ama de tal
maneira que nos criou para dominar sobre toda a terra: “Frutificai e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a;” (GÊNESIS 1, 28b, ACF),
dotados de liberdade: “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do
Senhor, aí há liberdade;” (II CORÍNTIOS 3, 17, ACF); “Porque não recebestes o
espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o
Espírito de adoção para filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” (ROMANOS 8, 15,
ACF); “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da
liberdade para dar ocasião à carne, mas
servi-vos uns aos outros pelo amor.” (GÁLATAS 5, 13, ACF).
Nosso Pai não precisa
de nossa adoração, pois se encontra assentado no trono no céu, adorado
incessantemente por todas as criaturas celestiais: “Digno és, Senhor, de
receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua
vontade são e foram criadas.” (APOCALIPSE 4, 11, ACF); “Santo, Santo, Santo, é
o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, que é, e que há de vir.” (APOCALIPSE
4, 8b, ACF). Nós sim, dependemos dEle,
inclusive para existir, pois fomos criados por Ele: “E disse Deus: Façamos o
homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;”(GÊNESIS 1, 26a, ACF).
Somente um Deus
poderoso, amoroso, misericordioso, poderia desejar a nossa salvação: “Porque
isso é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os
homens sejam salvos, e venham ao conhecimento da verdade.” (I TIMÓTEO 2, 3-4,
ACF); porquanto ingratos, humanos, imperfeitos, pecadores, não sabemos lidar
com o dom divino da liberdade, e ao invés de assegurar o meio-ambiente
ecologicamente equilibrado da criação, insurgimo-nos contra as demais
criaturas; e concebemos um sistema humano que assegura a liberdade de crença
como direito humano: “Artigo 2. 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os
direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de
qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.” (Declaração Universal
dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A
(III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948); porta
aberta a todo espírito de engano, dúvida e exitação.
Nesta perspectiva,
sempre que o ser humano ouviu outro ser humano, e desobedeceu a Deus, colheu
maldição: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do
jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela
não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (GÊNESIS
2, 16-17, ACF); “Então disse Adão: “A mulher que me deste por companheira, ela
me deu da árvore, e comi.” (GÊNESIS 3, 12, ACF); “E a Adão disse: Porquanto deste
ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: Não
comerás dela, maldita é a terra por
causa de ti; com dor comerás dela todos os dias de tua vida...” (GÊNESIS 3,
17-19, ACF).
Portanto, porque deveria
ouvir e crer em Joseph Smith, que teria recebido “comunicação de Deus com os
antigos habitantes das Américas, O livro de Mórmon, profeta-historiador que
contém um relato de duas grandes civilizações: Uma veio de Jerusalém no ano 600
a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como nefitas e
lamanitas, principais antepassados dos índios americanos. A outra veio muito
antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Este grupo é
conhecido como jareditas. Depois de
terminar seus escritos, Mórmon entregou o relato a seu filho Morôni, que
acrescentou algumas palavras suas e ocultou as placas no Monte Cumora. A 21 de setembro de 1823, o mesmo Morôni, então um ser ressurreto e glorificado,
apareceu ao Profeta Joseph Smith e instruiu-o a respeito do antigo registro e
da tradução que seria feita para o inglês.” (O Livro de Mórmon, INTRODUÇÃO,
grifo nosso).
O livro de Mórmon,
consoante a sua INTRODUÇÃO, “contém a plenitude do evangelho eterno. O acontecimento de maior relevância
registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal do Senhor Jesus Cristo
entre os nefitas, logo após sua ressurreição.
O livro expõe as doutrinas do evangelho, delinea o plano de salvação e
explica aos homens o que devem fazer para ganhar paz nesta vida e salvação
eterna no mundo vindouro.” Entretanto,
colide frontalmente com o Evangelho, porquanto o único ser digno de glória é o
Senhor Jesus Cristo: “E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno
de abrir o livro e de desatar os seus selos?
E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o
livro, nem olhar para ele. E eu chorava
muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de
olhar para ele. E disse-me um dos anciãos:
Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para
abrir o livro e desatar os seus sete selos. (...) E olhei, e ouvi a voz de
muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número
deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam:
Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria,
e força, e honra, e glória, e ações de graças.
E ouvi a toda criatura que está no céu, na terra, e debaixo da terra, e
que estão no mar, e todas as coisas que neles há, dizendo: Ao que está
assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e
glória, e poder para todo o sempre.” (APOCALIPSE 5, 2-5, 11-13, ACF).
Tal contradição com a
Bíblia Sagrada se exponencia ao percebermos a advertência do Senhor, desde que
falou a Moisés, na oportunidade em que lhe comunicou os mandamentos no cume do
Monte Sinai, dentre os quais se destaca, pelo presente contexto de
exclusividade da divindade do Senhor nosso Deus: “Eu sou o Senhor teu Deus, que
te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.”
(ÊXODO, 20, 2-3, ACF). O próprio Jesus
Cristo já nos advertira: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e
farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os
escolhidos.” (MATEUS 24, 24, ACF).
O Livro de Mórmon é tão
humano, que necessita de testemunhas, que declaram, dentre outros aspectos:
“Saibam todas as nações, tribos, línguas e povos a quem esta obra chegar, que
nós, pela graça de Deus, o Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo, vimos as placas
que contém este registro, que é um registro do povo de Néfi e também dos
lamanitas, seus irmãos, e também do povo de Jarede, que veio da torre da qual
se tem falado. E sabemos também que
foram traduzidas pelo dom e poder de Deus, porque assim nos foi declarado por
sua voz; sabemos, portanto, com certeza, que a obra é verdadeira. E também testificamos que vimos as gravações
feitas nas placas; e que elas nos foram mostradas pelo poder de Deus e não do
homem. E declaramos solenemente que um
anjo de Deus desceu dos céus, trouxe-as e colocou-as diante de nossos olhos, de
maneira que vimos as placas e as gravações nelas feitas e sabemos que é pela
graça de Deus, o Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo que vimos e testificamos
que estas coisas são verdadeiras. (...)” (DEPOIMENTO DE TRÊS TESTEMUNHAS:
OLIVER COWDERY, DAVID WHITMER, MARTIN HARRIS); “Saibam todas as nações, tribos,
línguas e povos a quem esta obra chegar, que Joseph Smith, Jr., o tradutor
desta obra, mostrou-nos as placas mencionadas, que têm a aparência de ouro; e
que manuseamos tantas páginas quantas o dito Smith traduziu; e que também vimos
as gravações que elas contêm, as quais nos parecem ser uma obra antiga e de
execução esmerada. (...)” (DEPOIMENTO DE OITO TESTEMUNHAS: CHRISTIAN WHITMER,
JACOB WHITMER, PETER WHITMER, JR., JOHN WHITMER, HIRAM PAGE, JOSEPH SMITH,
SÊNIOR, HYRUM SMITH, SAMUEL H. SMITH).
Ademais, de nada mais
necessitamos além da Palavra do Senhor, para saber o plano perfeito da salvação
de todos os que crêem no Senhor Jesus Cristo, bem como para ganhar paz nesta
vida para todo o sempre: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (JOÃO 3, 16, ACF); “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso
respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim
que esperais.” (JEREMIAS 29, 11, ACF); “Eis que estou à porta, e bato; se
alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei até ele, e com ele cearei,
e ele comigo. Ao que vencer lhe
concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me
assentei com meu Pai no seu trono.” (APOCALIPSE 3, 20-21).
BIBLIOGRAFIA
A BÍBLIA SAGRADA, traduzida
em Português por JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA, edição corrigida e revisada, fiel ao
texto original. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil: São Paulo, 2011.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS, representação da UNESCO no Brasil, disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf,
pesquisado em 01.09.2016, Brasília, 1998.
O LIVRO DE MÓRMON, Outro
testamento de Jesus Cristo, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias: Salt Lake City, Utah, EUA, 1995.
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